A disfunção erétil é um tipo de disfunção sexual muito comum. Trata-se de uma condição que afeta a capacidade do homem obter e manter ereções suficientes para ter relações sexuais satisfatórias. Entre as suas causas, incluem-se fatores físicos e/ou psicológicos.
A seguir, explicamos mais sobre o problema — também conhecido como impotência sexual. Além disso, mostramos como é o diagnóstico e quais são as opções de tratamentos disponíveis para recuperar a função erétil e desfrutar de uma vida sexual normal. Confira!
Como é a incidência da disfunção erétil?
Apesar de muitos homens evitarem tocar no assunto, a disfunção erétil é um problema comum, que se torna mais incidente à medida que envelhecem. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), metade dos indivíduos acima de 50 anos o apresentam em algum grau (diferentes níveis de comprometimento da ereção).
Estima-se que, em 2025, 322 milhões de homens em todo mundo terão o distúrbio. No Brasil, cerca de 45,1% da população masculina é acometida pela condição.
Esses números só reforçam a necessidade de compreender e abordar o problema adequadamente. Isso porque, para além das relações sexuais, tratá-lo permite recuperar o bem-estar e a qualidade de vida e pode, ainda, favorecer a saúde como um todo.
Para se aprofundar no assunto, baixe (gratuitamente) nosso e-book: Disfunção erétil: conheça as causas, sintomas e tratamentos
Quais são os sintomas relacionados?
Os sintomas da disfunção erétil variam de pessoa para pessoa. O principal é a incapacidade frequente de alcançar e sustentar ereções adequadas. Além disso, problemas relacionados à ejaculação e ao orgasmo também podem estar associados.
Mas, atenção: dificuldades ocasionais para ter ereções satisfatórias não são, necessariamente, um indicativo do distúrbio. Já quando os sintomas são recorrentes, deve-se procurar um urologista e fazer uma avaliação.
Quais são as causas e fatores de risco?
A disfunção erétil pode ser provocada por fatores físicos (por vezes, associados ao envelhecimento),psicológicos ou uma combinação de ambos. Entre as causas mais comuns, destacam-se:
- doenças cardiovasculares, que prejudicam o fluxo sanguíneo no pênis;
- diabetes, que pode afetar nervos e vasos sanguíneos empregados na ereção;
- alterações hormonais, devido aos baixos níveis de testosterona.
Outras condições que aumentam o risco de desenvolvê-la são a obesidade e o sedentarismo. Há, ainda, as causas relacionadas aos maus hábitos de vida, tais como:
- tabagismo (independentemente da quantidade de cigarros consumidos),que danifica os vasos sanguíneos e, consequentemente, o fluxo sanguíneo no pênis;
- consumo (frequente ou esporádico, mas intenso) de bebidas alcoólicas, que interfere no desempenho sexual, pois reduz o desejo e retarda o orgasmo;
- uso de drogas (ilícitas).
Já entre os fatores psicológicos, destacam-se o estresse crônico e os problemas de relacionamento. Há, também, a ansiedade devido à pressão psicológica associada ao desempenho sexual. Isso sem contar as experiências negativas e traumas relacionados à sexualidade, que também podem prejudicar a função erétil.
Como é o diagnóstico e o tratamento?
Como mostrado, a disfunção erétil tem causas multifatoriais e cada indivíduo apresenta uma combinação única desses fatores. Por isso, é importante procurar ajuda médica para detectar sua origem e, assim, tratar o problema.
Para diagnosticá-lo, o especialista pergunta sobre o histórico sexual e os hábitos de vida, bem como faz uma avaliação médica detalhada. Isso inclui:
- a análise do histórico clínico;
- a realização de exames físicos;
- e, em alguns casos, a solicitação de exames complementares, como exames laboratoriais e de imagem (doppler peniano com teste de ereção).
Determinadas as causas do distúrbio e a gravidade do quadro, pode-se dar início ao tratamento. Esse costuma ser baseado em mudanças no estilo de vida, psicoterapia, reposição hormonal e/ou uso de medicamentos orais (geralmente, inibidores de fosfodiesterase tipo 5).
Em casos mais graves, pode-se considerar a terapia intracavernosa (aplicação da medicação no pênis) ou a terapia a vácuo (dispositivo que estimula o fluxo sanguíneo e auxilia na ereção). Quando nenhuma das abordagens surte efeito, pode-se recorrer ao implante de prótese peniana, um procedimento cirúrgico para colocação de um dispositivo que cria ereções artificiais.
Para concluir, vale destacar que o êxito do tratamento da disfunção erétil consiste em buscar mais do que a remissão da sintomatologia. Para tanto, muitas vezes, é preciso associar duas ou mais terapêuticas, conduzidas por especialistas de diversas áreas.
Caso ainda tenha dúvidas a respeito ou se precisar de ajuda, conte com a equipe da Urologia Vida, clínica especializada em saúde urológica, localizada em Osasco (SP). Agende uma consulta e venha fazer uma avaliação individualizada!