A mulher deve ir ao urologista sempre que apresentar problemas relacionados ao sistema urinário, os quais vão de infecções urinárias a cálculos renais. Isso porque, a urologia feminina (também chamada de uroginecologia) é a especialidade que trata dessas condições, considerando as particularidades fisiológicas específicas das mulheres.
Neste artigo, mostramos quais são as doenças urológicas que mais as afetam e como o urologista pode ajudar. Veja, também, onde encontrar uma clínica de urologia de referência, que ofereça a especialidade, em Osasco (SP). Boa leitura!
Os urologistas são médicos exclusivos de homens?
Esta é uma dúvida bastante comum. Na verdade, a urologia é uma especialidade que cuida do sistema urinário de ambos os sexos — inclusive, existem as subespecialidades “urologia masculina” e “urologia feminina”.
Para conhecer o papel de cada subespecialidade, leia: Urologia feminina e masculina
Quais são as doenças urológicas que mais afetam as mulheres?
Sabe-se que, em comparação ao trato geniturinário masculino, a anatomia do sistema urinário feminino aumenta a suscetibilidade para o desenvolvimento de algumas doenças. Por exemplo: o simples fato de a uretra das mulheres ser mais curta faz com que tenham maior risco de apresentar infecções do trato urinário (ITU).
Bastante incidentes, as ITU provocam sintomas como dor ao urinar, vontade de urinar com mais frequência, urgência para urinar e hematúria (sangue na urina). Elas ocorrem, geralmente, devido à falta de higiene e/ou uso de roupas íntimas sintéticas, ou apertadas, que aumentam o suor na região. Fora isso, a baixa ingestão de água também potencializa o risco de desenvolvê-las.
Veja também: Como lidar com a infecção urinária recorrente
Mas, além das ITU, há outras condições bastante frequentes que reforçam porque a mulher deve ir ao urologista. São elas:
- incontinências urinárias, principalmente, a chamada incontinência urinária de esforço, caracterizada pela perda involuntária da urina ao rir, tossir, espirrar, levantar pesos ou ao se exercitar;
- cistite (inflamação da bexiga),caracterizada pela frequência urinária aumentada, redução do fluxo urinário, ardor durante a micção, dores nas costas e no baixo ventre e, às vezes, hematúria;
- cálculos renais (pedras nos rins),os quais podem se formar diversas vezes ao longo da vida e se caracterizam pela dor intensa, acompanhada de náuseas, vômitos, micção frequente e hematúria;
- prolapsos de órgãos pélvicos, como a bexiga baixa, condição caracterizada pela sensação de pressão na região pélvica, dificuldade em esvaziar completamente a bexiga, incontinência urinária e/ou desconforto nas relações sexuais.
Ainda que sejam bem menos incidentes, também existem os tumores malignos, eventualmente, presentes no trato urinário. É o caso dos cânceres de bexiga, de rim e outras neoplasias urogenitais. Se detectados, o urologista realiza o encaminhamento para o oncologista, que definirá a estratégia terapêutica mais indicada para cada paciente.
Como é uma consulta com um urologista feminino?
A consulta com um especialista em urologia feminina começa com a escuta das queixas relacionadas aos sintomas e com uma anamnese aprofundada. Essa considera os hábitos de vida, o histórico clínico pessoal e familiar, entre outros aspectos.
Além disso, o profissional também pode realizar alguns exames físicos e, caso haja necessidade, solicitar um ou mais exames complementares (laboratoriais e/ou de imagem).
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A partir dos dados obtidos e dos eventuais achados relevados nos exames, pode-se chegar a um diagnóstico preciso. Assim, o especialista indica a estratégia terapêutica mais adequada, de modo a promover a recuperação e melhorar o bem-estar das pacientes.
Em quais casos a mulher deve ir ao urologista?
Como explicado, o urologista tem um papel fundamental na prevenção e promoção da saúde feminina. Afinal, ele é o profissional mais bem preparado para identificar, precocemente, e tratar uma série de problemas do sistema urinário. Do contrário, essas condições podem evoluir e ser bastante prejudiciais, tanto para a saúde urológica, como para a saúde geral e, também, para a qualidade de vida.
Sendo assim, a mulher deve ir ao urologista sempre que apresentar alterações na micção, dor ou desconforto ao urinar, hematúria e/ou outros sintomas urinários. Além disso, ao entrar na menopausa, recomenda-se consultar o especialista periodicamente, de forma preventiva, mesmo sem apresentar problemas.
Quem mora na Grande São Paulo pode contar com os experts em urologia feminina da clínica Urologia Vida, localizada em Osasco. Entre em contato para agendar sua consulta e venha fazer uma avaliação individualizada. Nossa equipe está à sua disposição!