Também conhecida como pedra nos rins, a calculose urinária é uma condição que afeta milhões de pessoas no mundo. Neste artigo, vamos explorar os sinais e sintomas, além das causas e possíveis tratamentos. Acompanhe!
O que é a calculose urinária?
A calculose urinária é um problema caracterizado por uma massa sólida, formada por pequenos cristais, conhecidos como cálculos, que se formam nos rins ou nas vias urinárias.
Os rins desempenham várias funções essenciais para o funcionamento saudável do corpo. Eles são responsáveis por:
- eliminar toxinas e resíduos do organismo;
- controlar a pressão sanguínea;
- regular a produção de células;
- equilibrar os níveis químicos e líquidos do corpo.
No entanto, em alguns casos, podem ocorrer desequilíbrios na composição química da urina, levando à formação da calculose urinária. É estimado que pelo menos 1 em cada 100 pessoas desenvolvam pedras nos rins em algum momento da vida. Felizmente, em cerca de 80% dos casos, elas são eliminadas naturalmente sem a necessidade de tratamento.
No entanto, os 20% restantes irão necessitar de intervenção médica. Por isso, é essencial manter a saúde renal e estar atento aos sintomas do problema.
Quais são os sintomas da calculose urinária?
Os sinais podem variar dependendo do tamanho, localização e quantidade de pedras. Um dos sintomas mais comuns é a dor intensa, conhecida como cólica renal. Ela ocorre quando as pedras bloqueiam o fluxo de urina, causando uma sensação de cólica.
Além da dor, a presença de sangue na urina (hematúria) é outro sinal frequente. A urina pode ter uma coloração avermelhada ou marrom, devido ao sangramento causado pelas pedras que irritam as vias urinárias.
Alguns pacientes podem apresentar, ainda, náuseas, vômitos e uma sensação persistente de se aliviar. Infecções urinárias — devido à obstrução e à presença prolongada das pedras — também podem ocorrer, causando sintomas como febre e calafrios.
Quais são as causas da calculose urinária?
As pedras nos rins se formam quando a urina apresenta níveis elevados de certas substâncias, como cálcio, oxalato e ácido úrico. Essas substâncias se unem e cristalizam, ocasionando o problema.
Outra causa é a diminuição na quantidade de fatores que impedem a aglomeração dos cristais, como o citrato. Além disso, vários fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição, como:
- histórico familiar;
- idade;
- sexo (homens são mais suscetíveis aos cálculos renais);
- dietas ricas em proteína, sódio (sal) ou açúcar;
- obesidade;
- entre outras doenças.
É importante destacar que a combinação desses fatores de risco podem aumentar a probabilidade de desenvolver o problema.
Tipos de tratamento
Existem diferentes opções de tratamento disponíveis para a calculose urinária. Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento pode ser clínico, por litotripsia ou então por meio de ureteroscopia (cirurgia endoscópica).
Para cálculos renais pequenos (menores que 5 milímetros),o recomendado é a ingestão de bastante líquido, para auxiliar na eliminação espontânea das pedras. Em casos mais complexos, a litotripsia pode ser uma opção.
Esse tratamento consiste em ondas sonoras de alta energia, focadas nos cristais, fazendo com que eles fiquem em pedaços menores. Isso torna a eliminação pela urina mais fácil.
Já a ureteroscopia é um procedimento minimamente invasivo, por meio do método endoscópico. Neste tratamento, um pequeno tubo flexível é inserido através da uretra até o local da pedra. Assim, o urologista, com o auxílio de instrumentos especiais, pode remover ou fragmentar as pedras para facilitar sua passagem.
Independente do tipo, é importante ressaltar que o tratamento para a calculose urinária deve ser individual. Ele deve considerar a avaliação médica detalhada e as necessidades específicas de cada paciente.
Existe prevenção?
Uma das medidas mais importantes para prevenir a calculose urinária é manter uma hidratação adequada. Assim, o indivíduo garante a ingestão de líquidos em quantidade suficiente para produzir urina em quantidade apropriada.
Tenha em mente que beber água regularmente ajuda a diluir os componentes da urina, reduzindo a concentração de substâncias que podem formar pedras. Outra medida, é a adoção de uma alimentação equilibrada.
É recomendado limitar o consumo de alimentos como espinafre, beterraba, chocolate e café. Eles são ricos em oxalato, que está relacionado à formação de cálculos de oxalato de cálcio. Também é necessário reduzir o consumo de sódio (sal) e proteínas animais, pois esses nutrientes podem aumentar a eliminação de cálcio na urina.
Ou seja, os cuidados para a prevenção desse problema estão associados às mudanças de hábitos. Além disso, é sempre recomendável buscar orientação médica.
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